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sexta-feira, 29 de junho de 2012

IGP-M de Junho de 2012 fica em 0,66% - Reajuste de alugueis fica em 5,14%

O Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) variou 0,66%, em junho de 20121. Em maio, o índice variou 1,02%. Em junho de 2011, a variação foi de -0,18%. Em 12 meses, o IGP-M variou 5,14%. A taxa acumulada no ano é de 3,19%. O IGP-M é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) apresentou taxa de variação de 0,74% em Junho 2012. No mês anterior, a taxa foi de 1,17%. O índice relativo aos Bens Finais variou 0,19%, em junho. Em maio, este grupo de produtos mostrou variação de 0,57%. Contribuiu para a desaceleração o subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 1,09% para -0,11%. Excluindo-se os subgrupos alimentos in natura e combustíveis, o índice de Bens Finais (ex) registrou variação de -0,14%. Em maio, a taxa foi de 0,70%.

O índice referente ao grupo Bens Intermediários variou 1,20%. Em maio, a taxa foi de 1,59%. O subgrupo materiais e componentes para a manufatura registrou decréscimo em sua taxa de variação, que passou de 1,94% para 1,37%, sendo o principal responsável pela desaceleração do grupo. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 1,30%, ante 1,70%, em maio.

No estágio inicial da produção, o índice de Matérias-Primas Brutas variou 0,76%, em junho. Em maio, o índice registrou variação de 1,32%. Os principais responsáveis pela desaceleração do grupo foram os itens: soja (em grão) (10,05% para 4,30%), leite in natura (1,24% para -0,64%) e café (em grão) (0,16% para -2,00%). Ao mesmo tempo, registraram-se acelerações em itens como: milho (em grão) (-7,85% para -3,95%), mandioca (aipim) (-1,70% para 3,10%) e cana-de-açúcar (-0,50% para 0,02%).

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou variação de 0,17%, em junho de 2012, ante 0,49%, em maio. A principal contribuição para o decréscimo da taxa do índice partiu do grupo Transportes (0,13% para -0,78%). Nesta classe de despesa, vale citar o comportamento do item automóvel novo, cuja taxa de variação passou de -0,21% para -4,10%.

Também foram computados decréscimos nas taxas de variação de outras quatro classes de despesa: Habitação (0,48% para 0,17%), Despesas Diversas (3,87% para 1,71%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,88% para 0,45%) e Educação, Leitura e Recreação (0,18% para -0,07%). Para estas classes de despesa, vale citar o comportamento dos itens: tarifa de eletricidade residencial (1,36% para -0,34%), cigarros (10,08% para 3,82%), medicamentos em geral (1,96% para 0,32%) e cursos não formais (0,75% para 0,68%), respectivamente.

Em contrapartida, apresentaram avanços em suas taxas de variação os grupos: Alimentação (0,47% para 0,61%), Comunicação (-0,27% para -0,03%) e Vestuário (0,41% para 0,44%). Os itens que mais contribuíram para estes movimentos foram: hortaliças e legumes (2,95% para 7,53%), tarifa de telefone residencial (-0,70% para -0,14%) e calçados (0,31% para 0,76%), respectivamente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) registrou, em junho de 2012, variação de 1,31%, acima do resultado de maio, de 1,30%. O índice relativo a Materiais, Equipamentos e Serviços registrou variação de 0,30%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,35%. O índice que representa o custo da Mão de Obra variou 2,28%, em junho. Na apuração referente ao mês anterior, o índice variou 2,22%.

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Saiba quais cuidados tomar para não ter decepções na hora da compra de um imóvel

Confira uma lista de documentos sobre o vendendor do imóvel que deve ser pedida pelo comprador

Ninguém quer ter surpresas depois de escolher o futuro lar. Para não comprar uma dor de cabeça juntamente com a casa própria, é preciso tomar dois cuidados fundamentais, muitas vezes negligenciados nas negociações imobiliárias.


Confira que cuidados são esses:

1. Busque o Registro de Imóveis para se certificar de que o mesmo não está envolvido em nenhuma ação jurídica e que pertence realmente ao vendedor. “Essa informação está incluída na certidão atualizada com certidão de ônus e ações reais e reipersecutórias da matrícula, lembrando que ela tem validade de 30 dias”, explica o advogado especializado em direito imobiliário Ricardo Sehbe.

2. Outro passo importante recomendado pelo advogado - etapa ignorada por diversos compradores - é a busca de informações a respeito do vendedor. Peça cópias atualizadas (e negativadas) dos seguintes documentos:

- Certidão negativa de ônus com certidão reipersecutória;
Onde: no Registro de Imóveis

- Certidão Negativa de Dívida Ativa da União;
Onde: no site  www.pgfn.fazenda.gov.br

- Certidão Negativa para com a Fazenda Pública Estadual (relativo a débitos tributários estaduais);
Onde: na Secretaria da Fazenda Estadual
Rio Grande do Sul: http://www.sefaz.rs.gov.br
Santa Catarina: http://www.sef.sc.gov.br/

- Certidão Negativa Municipal (relativa a impostos que recaem sobre o imóvel);
Onde: normalmente, os sites das prefeituras trazem esta informação.

- Certidão Negativa do Cartório Distribuidor Judicial;
Onde: no Fórum Central, bastando o vendedor apresentar seu RG ou documento equivalente.

- Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Federal;
Onde: na Justiça Federal, perto do Parque Harmonia (em Porto Alegre)

- Certidão Negativa do Distribuidor da Justiça Trabalhista;
Onde: na Justiça do Trabalho

- Certidão Negativa de Protestos;
Onde: na Central de Distribuição de Protestos (capital) ou Cartório de Protestos (interior)

- Declaração de Quitação das obrigações condominiais.
Onde: solicitada ao síndico ou administradora do edifício.

- Certidão Negativa do INSS
Onde: no INSS

Fonte: Revista Pense Imóveis

terça-feira, 26 de junho de 2012

Analistas rebatem o BIS e dizem que não há risco de bolha imobiliária

Banco de Compensações Internacionais avalia que existe um boom de imóveis no País, com o risco de repetir um estouro com repercussões muito negativas sobre a economia


O Brasil não corre nenhum risco de registrar uma bolha do setor imobiliário no curto e médio prazos, ponderaram economistas ouvidos pela Agência Estado. A análise é um contraponto crítico em relação à avaliação do Banco de Compensações Internacionais (BIS, na sigla em inglês), divulgada neste fim de semana na Basileia (Suíça), de que existe um boom de imóveis no País com o risco de repetir um estouro com repercussões muito negativas sobre a economia, como ocorreu nos Estados Unidos, Espanha e Irlanda. Segundo esses especialistas, o alto déficit habitacional nacional, as regulações que reduzem os riscos para a concessão de crédito e o robusto sistema financeiro, com fiscalização centralizada pelo Banco Central (BC), são os principais fatores que dão tranquilidade para apontar que o Brasil não tem esse problema no horizonte.

De acordo com Amarylis Romano, sócia da Tendências, o que caracteriza uma bolha imobiliária é a "valorização excessiva de propriedades motivada por compra especulativa". Segundo ela, esse não é o caso do Brasil. "Há um déficit no número de residências no País muito grande, que varia de 4,5 milhões a 7,5 milhões de residências. Portanto, há uma demanda vigorosa de imóveis para moradia, o que não significa especulação", destacou.

Amarylis aponta também que no Brasil o volume de crédito concedido para o setor habitacional, como proporção do Produto Interno Bruto (PIB), é muito baixo, pois está em 5%, enquanto chega a 11% no México, 19% no Chile, 81% nos EUA e 106% na Holanda. "Há um espaço grande para expansão de financiamentos para esse segmento produtivo sem provocar nenhuma dificuldade para o sistema financeiro nacional", afirmou.

Para Rafael Bistafa, economista da Rosenberg, a vigorosa expansão dos preços dos imóveis ocorrida nos últimos anos nas principais capitais do País, como São Paulo e Rio de Janeiro, faz parte de um processo de melhora das condições macroeconômicas do País propiciada por crescimento do PIB, inflação sob controle, baixo desemprego e aumento substancial da renda da população.

"Contudo, tudo isso ocorre porque há uma carência por imóveis muito grande no Brasil. Pode até haver algum movimento pontual de especulação por algumas pessoas, que compram imóveis como forma de investimento ou proteção de patrimônio, mas isso não chega a indicar que há uma bolha de imóveis no Brasil", afirmou.

Na avaliação de Bistafa, mudanças microeconômicas no País que ocorreram a partir de 2003, como a adoção do patrimônio de afetação, ajudaram a elevar as garantias para os agentes financiadores de que não serão afetados por um movimento grande de inadimplência de compradores de imóveis. Além disso, ele aponta que os bancos no Brasil são muito sólidos e bem cautelosos na liberação de crédito.

"Um outro fator importante é que no País a supervisão e a fiscalização do Banco Central sobre toda a atividade dos bancos, inclusive a relativa à área habitacional, diminuem muito os riscos de ocorrer qualquer movimento de bolha nesse segmento no País", disse Bistafa.

Em alguns países que enfrentaram problemas no setor não havia este tipo de análise vigorosa de órgãos regulatórios. Na Espanha, o sistema financeiro precisou de pacote de socorro emergencial de 100 bilhões de euros para evitar o surgimento de risco sistêmico, dado que a forte exposição daquelas instituições a ativos de recuperação difícil na área imobiliária chegaria a cerca de 180 bilhões de euros, apontam analistas internacionais.

"No caso do Brasil, as condições dos bancos são muito favoráveis e o BC tem controle absoluto sobre a supervisão de suas ações", ressaltou Bistafa.

Fonte: Agência Estado

sexta-feira, 22 de junho de 2012

terça-feira, 19 de junho de 2012

Internet agiliza locação e compra da casa própria

O estudante de Arquitetura e Urbanismo, Guilherme Catani, levou uma semana para encontrar o apartamento que precisava. O acadêmico, de Pato Branco, estuda na Universidade Estadual de Maringá (UEM) e precisava deixar o apartamento de um quarto onde morava por outro para dividir com os amigos. Ele entrou na internet, encontrou vários anúncios e fez a escolha.
De acordo com ele, os anúncios trazem mais opções e dispensam a peregrinação pelas imobiliárias. "Nós vimos o anúncio, então visitamos a imobiliária. Eles nos atenderam bem e encontraram uma opção melhor ainda", conta.


Uma semana foi o tempo necessário para Guilherme fechar o negócio

No fim, o trabalho conjunto entre o anúncio online e o atendimento do corretor fez o grupo fechar o negócio. "Eles nos instruíram durante o processo, acompanharam, mandaram e-mails. Demorou ainda um pouco, porque os documentos de fiador tiveram que ir para outra cidade, serem assinados e reenviados", destaca.

A experiência de Guilherme é cada vez mais comum, tanto na locação como na compra e venda de imóveis. Em três meses, de 14 de março a 14 de junho, 19.055 propostas foram enviadas para as imobiliárias e os corretores cadastrados na seção de Classificados do portal odiario.com.

A delegada regional do Sindicato dos Corretores de Imóveis do Paraná (Sindimóveis), em Maringá, Marisa Marutaka ressalta que a rede mundial de computadores auxilia na concretização dos negócios, porque o cliente chega com uma ideia clara do que quer, como fez Guilherme. "Hoje, não imagino uma imobiliária sem usar a internet para apresentar os imóveis", afirma.

Rafaela Cristina da Silva, responsável pelo Marketing da Imobiliária Opção, tem uma equipe exclusiva para atender os internautas e responder cada proposta ou pedido de informação que chega pelo site. Desde janeiro de 2010, a Opção já recebeu 592 propostas pelo odiario.com, sem contar os telefonemas originados pelos anúncios virtuais.

O vice-presidente da Regional Noroeste do Sindicato da Habitação e Condomínios (Secovi), Roberto Granado Martines, o Téo Granado, declara que as ligações e as propostas via e-mail aumentaram sensivelmente com os anúncios online.

EMPATIA "Nós vimos o anúncio e visitamos a imobiliária.  Eles nos atenderam e encontraram uma opção  melhor ainda" Guilherme Catani Estudante de Arquitetura e Urbanismo
(ODiario.Com)

Fonte: Imobilinews

segunda-feira, 18 de junho de 2012

Com alta nas vendas, preço de imóvel usado sobe 14,5% no trimestre em SP


Os imóveis usados ficaram mais caros no primeiro trimestre de 2012, após alta nas vendas no período. De acordo com pesquisa divulgada pelo Creci-SP (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis do Estado de São Paulo) nesta quarta-feira (13), o preço dos imóveis usados subiu 14,5% no primeiros meses do ano, enquanto o índice de vendas subiu 14,9%, de 0,4192 para 0,5644 no mesmo período.
"O comportamento dos dois mercados surpreende pela dimensão do crescimento registrado nesses três meses em que a economia entrou em marcha à ré, o que já puxou o PIB para um resultado pífio”, explicou o presidente do Creci-SP, José Augusto Viana Neto.
Os imóveis usados com valor superior a R$ 200 mil continuaram sendo os preferidos dos paulistanos no mês retrasado, com participação de 67,98% das vendas.
Quando analisadas as regiões de São Paulo, o maior percentual de vendas foi registrado na Zona D (Bela Vista, Jaçanã e Vila Alpina), com 43,86%, seguido pela Zona C (Butantã, Cambuci, Ipiranga/Museu, Jabaquara, Santo Amaro), com 16,23%.
Na sequência, aparecem a zona A (bairros como Brooklin velho, Campo Belo, Pacaembu, Perdizes, Cidade Jardim), com 15,35%, zona E (Campo Limpo, Itaquera, São Miguel Paulista, Pedreira), com 13,16% e zona B (Aclimação, Alto da Lapa, Sumaré, Granja Viana, Jardim Marajoara), com 11,4%.
Preços: Considerando a faixa de preço abaixo de R$ 200 mil, que representou 32,02% dos imóveis vendidos na capital paulista, os mais procurados foram os de valor de R$ 181 mil a R$ 200 mil, com 8,7% da preferência, conforme tabela a seguir:

 Percentual de venda de imóveis 
na capital paulista 
Valor do imóvel
(R$) 
Percentual
Até 40 mil0,79%
de 41 a 60 milnulo
de 61 a 80 milnulo
de 81 a 100 mil2,37%
de 101 a 120 mil3,56%
de 121 a 140 mil3,16%
de 141 a 160 mil7,91%
de 161 a 180 mil5,53%
de 181 a 200 mil8,70%
acima de 200 mil67,98%
Vendas: A maioria das vendas se deu com financiamento – 55,7% do total. As vendas à vista totalizaram 41,23%, enquanto que o pagamento parcelado pelos proprietários responderam por 2,63%, e os consórcios tiveram representação de 0,44%.

sábado, 16 de junho de 2012

Vendas de imóveis novos em São Paulo crescem 12,5%

As vendas de imóveis residenciais novos na cidade de São Paulo somaram 7.407 unidades nos primeiros quatro meses do ano, um crescimento de 12,5% em relação ao mesmo período de 2011, quando foram vendidas 6.584 unidades. Por outro lado, o mercado imobiliário teve uma queda no volume de lançamentos de novas moradias. No mesmo período, os lançamentos somaram 5.257 unidades, um recuo de 27,6% ante as 7.262 registradas um ano antes.

Os dados fazem parte da pesquisa sobre o mercado imobiliário divulgada nesta segunda-feira pelo Sindicato da Habitação de São Paulo (Secovi-SP). Para todo o ano de 2012, a entidade espera uma alta de 10% nas vendas e uma baixa de 5% nos lançamentos.

Em valores monetários, as vendas somaram R$ 3,6 bilhões entre janeiro e abril, um incremento de 6,9% frente os R$ 3,4 bilhões do primeiro quadrimestre de 2011.

Na comparação mensal, foram vendidas 2.007 unidades em abril, uma redução de 9,7% em relação às 2.223 unidades comercializadas em março. Já o volume de lançamentos atingiu 1.622 unidades, alta de 2,8% ante 1.578 no mês anterior.

Em abril, os imóveis de dois dormitórios responderam por 52,4% do total das vendas. Em seguida, aparecem os imóveis de três dormitórios (33,2%), quatro (9,3%) e um (5,1%).

A velocidade das vendas caiu para 10,2% em abril. Isso significa que foram vendidos 102 imóveis a cada 1 mil ofertados no mês, entre lançamentos e estoque. Em março, esse patamar foi de 110 (11,0%) e em abril de 2011, foi de 160 (16,0%).

Para maio, a previsão do Secovi-SP é de crescimento das vendas, refletindo principalmente o impulso no mercado imobiliário promovido pelo Feirão da Caixa.

Por Circe Bonatelli

Fonte: Agência Estado

quinta-feira, 14 de junho de 2012

Personalização é vantagem de comprar imóvel na planta



A possibilidade de escolher dentre algumas opções de planta aquela que será a melhor para você e sua família é uma das vantagens de comprar imóvel antes da construção. Preocupadas em atender os anseios e necessidades específicas dos compradores de imóveis, construtoras e incorporadoras tem investido na personalização de imóveis desde as plantas.

Segundo a arquiteta paulista Renata Marques, com larga experiência no trabalho com as grandes incorporadoras no gerenciamento de projetos desta natureza, afirma que a principal vantagem deste tipo de aquisição é a garantia da execução do trabalho e cumprimento de prazos pela empresa responsável pela obra. “É sem dúvida uma situação interessante para o comprador, que recebe o imóvel pronto com todos os opcionais escolhidos, contando ainda com a garantia da construtora”, avalia.

A solução é atraente, pois assegura que as alterações solicitadas sejam realizadas ainda na fase de planejamento da planta. Há uma economia por parte do consumidor, que não precisa pagar duas vezes pelo mesmo serviço, como acontecia no passado. “No processo anterior, o cliente precisava aguardar a entrega do imóvel para modificá-lo através de reforma. Era necessário quebrar os acabamentos e, muitas vezes, mexer na estrutura do imóvel para transformá-lo de acordo com o desejo do proprietário”, diz Renata.

Incentivando a personalização durante o processo de construção, as incorporadoras facilitam a vida do dono do imóvel e ainda geram economia, uma vez que eles podem optar na fase de projeto pelo tipo de acabamento, por exemplo, que vão querer ver na obra terminada. Outra vantagem é não perder a garantia do imóvel - quando se opta pela reforma, depois do imóvel pronto, o cliente perde a garantia por serviços como a impermeabilização do piso, encanamentos, instalação elétrica, entre outros.

Renata explica que este tipo de customização dos ambientes costuma ser oferecida em kits, em que o consumidor deve escolher uma entre diferentes opções pré-selecionadas pela responsável pela obra. Para os empreendimentos de alto padrão costuma existir a possibilidade da personalização completa, em que o proprietário decide todos os detalhes da obra e ainda pode destinar um arquiteto de sua escolha para acompanhar o processo, sempre em conjunto com a construtora, que supervisiona o projeto.

A arquiteta ressalta que para o sucesso deste tipo de acordo é muito importante o cliente entender quais as especificações básicas que fazem parte do memorial descritivo de venda para que possa escolher as especificações sugeridas. “Em caso de futura reclamação uma das únicas garantias do cliente é o memorial descritivo de venda”, adverte.

Fonte: R7

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Ao procurar um imóvel, homens não levam em conta fatores que mulheres valorizam

Divergências na compra de um imóvel por um casal podem até levar à tão temida DR — discussão sobre o relacionamento. Não há dúvidas entre profissionais do mercado imobiliário de que homens e mulheres têm preferências diferentes ao fechar negócio. Mas, afinal, o que eles e elas consideram importante na hora de comprar?

De acordo com o diretor da Champions Consultoria Imobiliária, Romulo Aquino, o gênero masculino é mais emocional e o feminino, racional:

— Elas não se deixam levar e só compram depois de analisar muito a opção. Preferem apartamentos de três quartos, para dar mais conforto aos filhos, e prestam atenção em tudo na hora da compra.

Gerente de vendas da Patrimóvel Barra, Flávia Elias destaca que, no caso da aquisição de casas, o quintal é um dos pontos polêmicos:

— A mulher pensa logo no trabalho que vai ter para limpar a área, enquanto o homem faz questão de um espaço maior, destinado ao lazer.

Sobre quem dá a palavra final, o diretor de vendas da construtora e incorporadora Even, Daniel Guerbatin, afirma que, em algumas situações, é a mulher que decide:

— Certa vez, um casal foi ver um imóvel e o homem adorou a vista da cozinha, porque dava para a piscina. Mas a mulher, não. Eles ficaram um bom tempo debatendo e, no final, ela ganhou.

O especialista ressalta que, apesar das diferenças, ambos consideram a localização e uma planta funcional, para acomodar bem a família.

Depoimentos

Gustavo Araújo, consultor imobiliário do grupo Apsa:

— De forma geral, as mulheres ligam mais para o estado e para a beleza do imóvel. Elas podem simplesmente se encantar por uma unidade não tão bem localizada, por exemplo. Homens são mais analíticos, procuram o melhor preço e veem o potencial do imóvel, se dispondo a reformá-lo, se for o caso. Mas, em 90% dos casos, elas que dão a palavra final. Quando um homem que tem uma companheira vai fazer uma avaliação, geralmente acaba voltando com ela, antes de fechar negócio. Outra observação curiosa é a relação dos dois gêneros com as vagas de garagem. Ambos não gostam de vaga muito apertada. Elas, porque vão precisar fazer muitas manobras e eles, pelo risco de arranhar o carro.

Marjore Campos, corretora da Basimóvel, do grupo Brasil Brokers:

— Diferentemente do que muita gente pensa, as mulheres se ligam muito mais no tamanho da cozinha do que no de quartos e de closets, principalmente quando estão avaliando imóveis novos, em que o cômodo é menor do que em antigos. Os homens avaliam o espaço geral do apartamento, pensando sempre numa sala ampla, para ver TV. Elas são mais atentas aos acabamentos: pintura, tipo de piso e de azulejo. Além disso, são quem resolve. Veem o imóvel, ligam para os maridos, explicam tudo e está resolvido! Eles preferem se certificar de que elas vão gostar.


Fonte: Extra

sexta-feira, 1 de junho de 2012

Financiamentos para alta renda dobram em 3 anos

Executivos, profissionais liberais e empresários, com idade entre 35 e 50 anos e carreira profissional ascendente, interessados em adquirir um imóvel de alto padrão para dar um upgrade na qualidade de vida, impulsionam a demanda por financiamento para a compra de imóveis de médio e alto padrão, que hoje em dia podem custar desde R$ 1 milhão até R$ 5 milhões.

As vendas financiadas de apartamentos e casas destinados à classe média alta e alta chegaram a dobrar nos últimos três anos. A valorização imobiliária que elevou para mais de R$ 1 milhão o custo de bons e bem localizados apartamentos das grandes metrópoles, em especial São Paulo e Rio de Janeiro, é um dos fatores para essa nova demanda.

"Com o metro quadrado valorizado em bairros paulistanos, como Vila Nova Conceição, encontramos apartamentos a partir de 80 metros quadrados com valor superior a R$ 1 milhão", diz Bruno Gama, diretor de Operações da CrediPronto, financeira imobiliária criada pela Lopes em parceria com o banco Itaú.

Mas não é só isso, afirma Gama, que aumentou de 5% para 10% a participação do financiamento de imóveis de alto padrão no total das operações realizadas pela financeira, entre 2009 e 2011. "Os clientes perceberam que podem tomar empréstimos imobiliários com taxas de juros que variam de 9% a 10% mais a TR e aplicar o dinheiro que utilizariam no pagamento a vista em produtos financeiros com remunerações de 15% a 20% ao ano", compara o diretor.

As condições de pagamento para alta renda são as mesmas de imóveis de valores mais baixos. A CrediPronto oferece crédito de 80% do valor total do imóvel mais 5% para cobrir custos cartoriais e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis. Os clientes optam por financiar, em média, entre 55% e 65% do valor total do imóvel e por prazo de pagamento médio de 25 anos. "Eles podem amortizar a divida com 13º salário, venda de outro imóvel ou herança", afirma. A expectativa dele é que a participação dos financiamentos de imóveis de alto padrão no total de crédito liberado pela CrediPronto suba de 10% para 12% este ano e atinja 15% até o próximo ano. A ideia de que o financiamento é uma boa opção de pagamento para imóveis de alto valor, segundo Gama, é uma mudança cultural no mercado.

As imobiliárias sentiram essa mudança. "O Brasil está em transição cultural nesse setor, numa velocidade muito rápida e há muito para expandir se considerarmos que o financiamento imobiliário no país não passa dos 5% do produto Interno Bruto (PIB) enquanto em alguns países chega a 80%", compara o diretor de financiamento da Coelho da Fonseca, Claudio Costa.

Das vendas de imóveis de médio e alto padrão realizadas pela Coelho da Fonseca em 2010, um terço foi feito com financiamento. De lá para cá, 45% das vendas nesse segmento são financiadas. "Caiu o mito de que financiamento é para quem não tem dinheiro", afirma.

Segundo Claudio Costa, a maior parte dos clientes nesse segmento é profissional liberal e empresários jovens, com carreira profissional ascendente e que tem condições de pagar a vista, mas em geral opta pelo financiamento de 50% a 60% do valor total do imóvel com taxas médias de 9,8% mais TR e 25 anos de prazo de pagamento.

"São profissionais que entendem o mercado e sabem que podem tomar empréstimo mais barato e obter maior remuneração em outras aplicações", afirma. A imobiliária mantém parceria com o banco Itaú que calcula a taxa de acordo com o perfil do cliente. "Além de poder aplicar parte dos recursos e obter um rendimento maior do que a taxa de juro imobiliário, o comprador vê oportunidades de ganhos na valorização imobiliária", afirma.

Sua expectativa é que o financiamento para esse segmento continue crescendo cerca de 20% ao ano. A expansão da concessão de crédito para compra de imóveis mais caros, acima de R$ 2 milhões, pode ser ainda maior.

"Nesse segmento crescemos 68% desde 2010, em especial porque a base de comparação é mais baixa uma vez que o financiamento para esse público era menor", explica. É também num ritmo acelerado que crescem as vendas com financiamento na VNC Pronto Private.

Desde 2009, as compras financiadas de imóveis entre R$ 1,5 milhão e R$ 5 milhões aumentaram 50%, segundo Marcos Goggi, diretor-presidente da VNC. "Isso é reflexo da estabilidade econômica, da acessibilidade ao financiamento e maior agilidade na análise de crédito", afirma.

O ticket médio de financiamento concedido pela empresa é de R$ 900 mil. Os clientes financiam, em média, 60% do valor total do imóvel e em geral optam pelo prazo máximo de pagamento de 30 anos. As taxas de juros variam de 9,5% a 9,9% ao ano. Essas condições são bem diferentes da forma de pagamento utilizada nesse tipo de transação há alguns anos, lembra Marcos Goggi, da VNC Pronto Private.

"Antes, a maioria das compras era a vista", afirma ele. "Em algumas vezes, o pagamento era parcelado direto com o proprietário, com correção pelo IGP-M ou com percentual fixo de reajuste das parcelas", relata.

A redução das taxas de juros deverá, segundo ele, beneficiar esse mercado e gerar um aumento imediato de demanda. A perspectiva é de crescimento mesmo no curto prazo", afirma. Segundo ele, os públicos das classes A e B identificaram as vantagens do financiamento imobiliário e da possibilidade de adquirir um imóvel sem perder a liquidez.Salete Silva. (Valor)

Fonte: Imobinews